quarta-feira, 21 de novembro de 2007

VENHA

Venha,
Num momento incerto,
Sem data marcada,
Sem hora definida...
Venha, de repente,
Quando a solidão apertar
E eu encontrar os limites
da minha resistência...
Venha
Quando eu não mais suportar
as saudades e ausência;
Quando minhas carências
sufocarem os sentidos
E eu me perder nas tristezas;
Quando eu me encontrar
no fundo da mais profunda melancolia...
Venha, trazendo um sorriso,
o calor de um abraço...
Pode vir como amigo ou irmão
Não importa...
Mas venha,
Trazendo um pouco de vida,
Uma cantiga
Algumas palavras
ou um silêncio profundo
Onde eu possa repousar meus temores
e reencontrar meus sentidos...
Venha,
Não precisa avisar
Basta você chegar
Que eu começo, de novo,
a viver...

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