segunda-feira, 29 de outubro de 2007

A BRISA E A ROSA

A brisa dizia à rosa: Dá-me linda o teu amor, deixa eu dormir no teu seio, sem receio minha flôr...
De tarde virei da selva, sobre a relva, os meus suspiros te dar...
e de noite na corrente virei mansamente te embalar.
E a rosa dizia à brisa: Não precisa meus seios dos beijos teus, tu passas de noite e dia, sem poesia a repetir-me os teus "ais", não te amo, amo o vento que é mais forte e eu amo mais...
No outro dia a pobre rosa, no hastil se debruçou, pobre dela, teve a morte, porque o vento (forte) a desfolhou !!
(Casimiro de Abreu)

4 comentários:

  1. Gostei do seu blog. Escrevo contos mais amo poesia.
    Virei aqui mais vezes.

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  2. Eu adoro esse poema...é iluminado intenso com raizes profundas.É pessoas como vc Celina que faz diferença,a sensibilidade da alma ..adorei iluminada

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    1. Oi Rane, obrigada pelo comment, seja sempre bem vinda!
      BjoBjo;)

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